Renovação da Ginástica artística feminina: essa nova geração é boa?

  Essa foi a equipe que representou o Brasil no torneio da Città de Jesolo (Itália) no começo do ano, podemos ver que da equipe do ano passado, somente temos a Thaís Fidelis como novata, porém a base é a mesma do ano passado, com a Flávia, a Rebeca e a Caroline

Fonte: Blog da Andrea João (Comentarista da Globo e do SPORTV)
   Na minha opinião, ainda é cedo para falar dessa geração, se ela é boa, ou ruim, mas a julgar pelos resultados da Rio 2016 (o 11º lugar no Individual Geral da Rebeca, e o 5º lugar da Flávia na Trave e o 8º lugar por equipes), onde a equipe brasileira era composta por 80%  por ginastas novatas (apenas Jade e Dani tinham experiências olímpicas), podemos falar que essa é uma geração promissora, pois:

1. Temos ótimas All Arrounders (Flávia, Rebeca)
2. Temos ótimas Traves (Flávia e Thaís)
3. Temos 3 saltos bons (Flávia, Caroline e Thaís) e a melhor nota de salto do MUNDO atualmente (Rebeca)
4. Ainda temos as experientes que podem ajudar quando for preciso (Dani e Jade)

    A lembrar que a partir desse ano as equipes poderão levar 4 atletas para as competições como Mundiais (esse ano em Montreal (Canadá), 2018 em Doha (Catar), e 2019 em Stuttgart (Alemanha) , Pan Americanos (em 2019 em Lima (no Peru)) e nas Olimpíadas (em 2020 em Tókio (Japão)).

    O que me anima é que esse ano a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), colocou o técnico do Zanetti  Marcos Goto, como coordenador técnico de ambas a seleções (masculina e feminina), o que pode fazer com que o nível de dificuldade das séries subam, e elas tenham séries competitivas para brigar por medalhas em grandes competições.assim como aconteceu na seleção masculina.
    Porém, o que me assusta talvez é o medo de lesões que podem acontecer caso aumente o grau de dificuldade, Rebeca perdeu quase dois anos por lesão no joelho, voltou com tudo ano passado somente, perdendo o Amanar e voltando com ele apenas para os jogos do Rio,